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A vontade das coisas

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Em um ensaio “caprichado”, nas palavras de Monique David-Ménard, a autora relaciona psicanálise, antropologia e filosofia para discutir sobre o papel dos objetos na vida política contemporânea. A partir do prefácio escrito por Virgínia Ferreira da Costa é possível perceber que a argumentação é complexa e envolve alguns conceitos próprios dessas áreas de conhecimento, e outros já elaborados por David-Ménard em produções anteriores. Na minha opinião, a primeira dificuldade aparece aí: entender o que significam esses conceitos sem ter tido contato com produções anteriores da autora, além de restritos conhecimentos sobre psicanálise e filosofia.   Não sei se se trata de uma falha da tradução ou da própria argumentação de David-Ménard mas a escrita também não ajuda muito a compreensão. Além de “jogar” os conceitos como se assumisse que o/a leitor/a já os conhece, a autora relaciona uma área de conhecimento com a outra sem que uma ponte entre elas seja feita de forma clara. Por isso mesm